
O Coronavírus (COVID-19) é uma doença de infecções respiratórias, descoberta por volta de 31 de dezembro do ano passado [2019]. Desde então, Organização Mundial da Saúde (OMS) vem monitorando pesquisas e controlando o vírus que já é tratado como uma pandemia. Em vista disso, muitas pessoas sentem dúvidas sobre a transmissão e os sintomas desta doença.
Entre os principais questionamentos levantados pela sociedade, está a relação do coronavírus com animais de estimação. Um caso de nível fraco de um cão em Hong Kong com a patologia deixou muitas pessoas preocupadas com seus pets. No entanto, não houve comprovação de que isso seja verdade. Nesse post, iremos falar do porquê o coronavírus não é transmitido por animais de estimação e como você pode protegê-los.
A relação do Coronavírus com pets
Os tipos de coronavírus que infectam cães e gatos são diferentes do que contamina humanos. Isso porque se trata de um vírus de alta taxa de mutação. Sendo assim, não há nenhuma relação com o COVID-19. Essa diferença não ficou clara quando divulgado sobre o cachorro de Hong Kong, por exemplo.
A OMS garante que “não há evidências significativas de que pets possam ficar doentes ou transmitam o Coronavírus”. Assim, não é preciso tomar medidas contra eles e que prejudiquem a sua saúde. Vale lembrar, ainda, que essa zoonose não é causada por cães, mas sim por morcegos. Por isso, não há razão para um alarde sobre o assunto.
Em cães, o Coronavírus deve ser prevenido por meio de uma vacina anual. Ela está incluída nas opções múltiplas que são a V8, V10, V11 e V12 aqui no Brasil. Já no caso de gatos, há o coronavírus felino (FCoV), causado pela Peritonite Infecciosa Felina (PIF). Atualmente, ainda não existe uma vacina para prevenir os gatinhos. Por isso, é preciso ter atenção no momento de adotá-los, além de levá-los ao veterinário no sinal de qualquer sintoma.
Quais os cuidados com animais de estimação?
Para que pets não sejam expostos ao novo Coronavírus, é necessário tomar alguns cuidados. A Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) recomenda que pessoas contaminadas evitem o contato próximo com seus animais de estimação. Isso pois ainda não se sabe todas as informações sobre o vírus.
Sempre que possível, os tutores também devem manter boas práticas de higiene no cuidado de pets. Mesmo no caso de pessoas saudáveis, a recomendação é que sejam lavadas as mãos quando em contato com eles. Além disso práticas como dar beijos e compartilhamento de alimentos devem ser evitados.
Durante os passeios diários não frequente locais de aglomeração, como parques lotados, por exemplo. Essa medida se deve ao contato entre tutores, que deve ser o menor possível para que pets também não sejam expostos. Dessa forma, o mais indicado é que seja feita a quarentena de ambos neste momento de pandemia. Vale lembrar ainda que, no caso de qualquer sintoma, o tutor deve encaminhar-se à unidade de saúde para seguir as recomendações necessárias.
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