microchip para cães e gatos

Talvez mais conhecida pelo seu nome popular “verme do coração”, a dirofilariose é uma doença que afeta principalmente os cães. Ela também pode contaminar gatos, apesar de não ser tão comum. Sua incidência costuma se dar no verão, quando alguns donos levam seus pets para viagens ao litoral. 

Nesse post, vamos falar mais sobre o que é essa doença e como se dá a sua contaminação. Também trataremos de seus sintomas e da prevenção de seu amiguinho nas temporadas de calor, quando vocês estiverem se divertindo na praia.

O que é a dirofilariose

A dirofilariose é uma doença causada pelo verme parasitário chamado Dirofilaria immitis, transmitida por meio de mosquitos. Ela se instala no lado direito do coração dos cãezinhos e mais raramente nos gatos, lobos e raposas. Em casos isolados, também pode afetar o ser humano.

Por ficar alojada em um dos principais órgãos do corpo, conectado à artérias e vasos sanguíneos, a dirofilariose é considerada uma doença grave que se não tratada leva à morte. Ainda, pode causar doenças severas no funcionamento de outros órgãos do pet.

Como se dá a contaminação

Diferentemente de outras doenças causadas por vermes, o “verme do coração” não é transmitido diretamente, ele tem um hospedeiro. É disseminado através da picada de um mosquito, que pode ser dos tipos Aedes, Culex e Anopheles. 

O ciclo da dirofilariose começa quando um mosquito já infectado pica o seu cachorrinho. Uma vez na corrente sanguínea, as larvas do verme irão se desenvolver e migrar para o tecido subcutâneo e muscular, onde se tornarão adultas no período de três a quatro dias.

Após cem dias, as larvas chegam ao coração do pet e se alojam no ventrículo direito e artérias pulmonares. Ali, elas atingem maturidade sexual e começam seu processo de reprodução. Assim liberam novas microfilárias e iniciam um novo ciclo de contaminação. Elas podem alcançar até metros de comprimento e viver ali durante toda a vida do animal.

É importante ressaltar que as larvas só chegam à corrente sanguínea entre seis a oito meses após a infecção do parasita. Isso quer dizer que, antes disso, não é possível verificar a existência da doença em análises de sangue.

Quais os sintomas da dirofilariose 

Parasitas do verme do coração podem alcançar o comprimento até 20 cm e sobreviver de cinco a sete anos dentro do organismo do pet. Durante esse período, a doença se alastra por outros órgãos, afetando seu sistema imunológico e causando lesões.

Alguns dos primeiros sintomas a serem identificados em seu animalzinho e que você deve estar atento são: tosse, falta de apetite, perda de peso e apatia. Quanto mais vermes ele carregar no organismo, mais dificuldades apresentará para se movimentar, correr, brincar e fazer exercícios.

Além desses sintomas, inchaço abdominal, insuficiência cardíaca, hipertensão, dificuldade para respirar e alterações renais são outros sinais de que seu pet contraiu dirofilariose. Eles podem ser mais difíceis de identificar, por isso é de extrema importância buscar a ajuda de um veterinário.

Dirofilariose: a perigosa doença do verme do coração

Como tratar o verme do coração 

Apesar de ser uma doença perigosa, a dirofilariose pode ser tratada com o acompanhamento de um veterinário. Ele é quem verificará o quão atingido foi o seu pet. A gravidade da infestação, a quantidade de larvas presentes no organismo e o comprometimento de outros órgãos afetados são alguns fatores que determinam o tratamento.

Sendo assim, o método e os remédios variam de acordo com as necessidades de cada cão. Mas, de uma forma geral, o tratamento da dirofilariose passa por duas etapas. Na primeira, elimina-se os indivíduos adultos do organismo. Já na segunda, combate-se as microfilárias presentes na corrente sanguínea.

Prevenindo a dirofilariose

Há duas formas de prevenir seu cachorrinho contra a dirofilariose: evitando as picadas de mosquitos com repelentes e administrando corretamente as doses de vermífugos. Também recomenda-se evitar o passeio com seu amiguinho durante os horários de maior incidência de mosquitos, que são no período da manhã e no fim de tarde.

Cabe salientar que as doses do vermífugo devem ser ministradas no mínimo três vezes ao ano: no verão, na primavera e no inverno. O veterinário do seu pet poderá avaliar a necessidade do tempo entre doses. Contudo, os donos de cachorrinhos do litoral devem estar ainda mais atentos às doses do vermífugo e sua periodicidade.

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